A Ajudaris é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) com estatuto de utilidade pública. As Histórias da Ajudaris são um dos seus vários campos de ação, tendo como objetivos fundamentais:
Fortalecer hábitos de leitura e escrita;
Promover a inclusão e a integração social através da arte;
Despertar a solidariedade;
Aproximar a escola das famílias e da comunidade;
Fomentar a interação entre gerações;
Impulsionar o voluntariado.
O Projeto Histórias da Ajudaris, criado em 2009, concretiza-se a partir da edição de livros escritos por crianças para crianças, colhendo a inspiração em temas como a cidadania, os afetos e o ambiente. Assim, vários estabelecimentos de ensino e ilustradores solidários participam na ilustração do mundo dos contos criados pelas crianças, através do seu envolvimento em workshops, exposições e outras atividades, das quais se destaca o concurso Histórias da Ajudaris.
As histórias selecionadas são compiladas em livros postos à venda cuja verba irá contribuir para sorrisos de crianças, jovens e adultos carenciados.
No presente ano, o concurso Histórias da Ajudaris, obedeceu ao tema A FAMÍLIA.
As histórias já foram selecionadas e é um gosto partilhar com vocês que algumas delas são dos “nossos meninos” do ensino pré escolar e do 1º ciclo do ensino básico…
Todas as turmas participaram… estas foram as escolhidas…
Família Feliz
Maria é uma menina que vive numa pequena aldeia muito longe da cidade. Juntamente com ela vive a mãe o pai e três irmãos mais velhos. Maria é uma criança muito bonita e feliz, tal como os outros irmãos.
A Mãe trabalha todo o dia no campo a cultivar batatas, couves, feijões, alfaces,…
Em casa, faz sopa, arroz, bolos, lava a roupa, dá de comer às galinhas, aos cães e gatos e também guarda as ovelhas e as cabras, que dão o leite para beberem ao pequeno-almoço e fazer o queijo.
O pai faz e pinta casas e quando vem à noite vai ordenhar as ovelhas e as cabras.
Um dia a mãe, apanhou muito frio e muita chuva e ficou constipada e com muita febre. Foi ao médico e receitou-lhe um xarope, que tinha que comprar na farmácia.
A mãe da Maria olhou para a carteira e viu poucas moedas e como estas eram para comprar pão foi para casa e não comprou o xarope para ela.
Os dias passaram e cada vez ficou mais doente com muita febre e muito frio.
Ficou muitos dias na cama sem se poder levantar. O pai levou-a para o hospital e ela nunca mais voltou.
Como o pai não podia cuidar dos filhos pois tinha que ir para o trabalho, Maria por ser muito pequena, foi levada para casa dos tios.
Ali nada lhe faltava, tinha muitos brinquedos, bonecas, muitos jogos, roupa bonita, chocolates, fruta, sumos, iogurtes…
Apesar de tudo isto Maria andava triste e a chorar. Ao vê- la assim a tia perguntou-lhe porque chorava.
Maria a chorar disse à tia que tinha muitas saudades do pai e dos irmãos e que queria ir para casa.
A Maria voltou para casa do pai e com a ajuda dos irmãos, Maria nunca mais chorou e viveu muito feliz.
Jardim de Infância de Figueiró da Granja
O Jardim de Maria
Maria era uma menina muito alegre que andava sempre a sorrir e a cantar. Vivia com o pai e com a mãe, numa casinha amarela, numa aldeia pequena e bonita. Eram uma família muito feliz.
A casa tinha um lindo jardim onde ela brincava enquanto a mãe tratava das flores. Era uma menina muito carinhosa e todos os animais gostavam dela. As borboletas dançavam à sua volta, as abelhas ofereciam-lhe mel e os passarinhos cantavam alegremente empoleirados nos seus ninhos construídos nas árvores.
Certo dia, chegou ao jardim um gatinho preto com manchas brancas, triste e com fome. Maria teve tanta pena dele que decidiu ajudá-lo. Pediu à mãe leite para ele beber e pediu ao pai para lhe construir uma casinha para ele não ter frio. Pôs-lhe o nome de Fofinho, porque ele era mesmo muito fofinho.
Todos os dias, quando regressava da escola, corria para o seu jardim para brincar com o gatinho. Mas um dia, Fofinho desapareceu. Procurou-o por todo o lado, mas nem sinal dele. Maria ficou muito triste e sem vontade de ir para o seu lindo jardim. Até as borboletas deixaram de dançar, as abelhas pararam de fazer mel e os passarinhos ficaram caladinhos dentro dos seus ninhos.
Certo dia, Fofinho regressou. Mas não veio sozinho. Com ele vinham quatro lindos gatinhos bebés.
Maria ficou um pouco confusa. Depois sorriu e começou a ajudar a cuidar daquela linda família. E teve de mudar o nome do gatinho, desculpem, da gatinha. Agora chama-se Fofinha.
Jardim de Infância de Fornos de Algodres – Sala dos 4 anos
Famílias: diferenças e semelhanças
Era uma vez…uma família de focas. A foca brinca na água gelada e bebe o leitinho da mãe.
Era uma vez…uma família de golfinhos. Brincam todos juntos, muitos felizes e espalham sorrisos.
Era uma vez…uma família de cavalos marinhos. O pai transportou os ovos com muito cuidado, até que um dia…nasceram os cavalinhos!
Era uma vez…uma família de pinguins. Vivem lá no Pólo Sul, num grande grupo, muito juntinhos, para ficarem mais quentinhos!
Era uma vez…uma família de andorinhas. O pai e a mãe muito atarefados constroem o ninho com muito trabalho!
Era uma vez…a família do João, da Matilde, da Catarina, da Fabiana, do Martim… e todas são diferentes! Mas, tal como nas famílias dos bichinhos, há também semelhanças: todas dão amor, cuidados e proteção para os filhotes poderem crescer felizes!
Jardim de Infância da Muxagata
A Família
A família
Dá-nos a união
Essa é uma das coisas
Que se guarda no coração.
Há muitos membros da família:
O pai, a mãe e o irmão
Essas são as pessoas
Que estão sempre dispostas a dar-nos a mão.
Uma família verdadeira,
Dá muito amor
Se todas as famílias fossem assim,
A vida teria mais sabor.
Numa família
Existe muita felicidade
Para além disso,
Tem que haver amizade.
Uma família bondosa
Tem que ser leal
Uma família assim
É uma família ideal.
Escola do 1º Ciclo de Figueiró da Granja
Famílias pintadas
Há famílias de muitas cores. As melhores são as cor-de-rosa, que é a cor dos sonhos. Também há as azuis, grandes, ocupam todo o espaço à nossa volta… Há as verdes, que nunca crescem, são sempre do tamanho das crianças. As escuras são frágeis, quebradiças, partem-se e, às vezes, é preciso voltar a colá-las.
Mas, as melhores são as coloridas: felizes, porque têm cor-de-rosa; grandes e azuis, do tamanho do amor; verdes como a alegria dos meninos, porque todos os meninos o são: ainda não cresceram; escuras, para se montarem como puzzles, quando for necessário.
Vou pintar a minha com estas cores.
Escola Básica de Fornos de Algodres – Turma 2-B (2º ano)
Num destes dias… algures num qualquer lugar… a AJUDARIS dirá… vamos levar os “nossos meninos” ao lançamento do livro…
Partilharemos com vocês… até lá…
PARABÉNS!..